Demoramos, mas estamos aqui para responder a pergunta de Carol Almeida, autora da "A Pergunta É" de N°1: "Dança do Ventre é só show ou vale competição?" E a Carol responde: "Sou a a favor da competição para aperfeiçoar a bailarina, aumentar o nível, como as amigas já falaram. Mas não acho que o foco da bailarina deva ser a competição, e sim dançar para si, para elevar a sua energia interior e aos que estão à sua volta. Dançar é uma magia que a competição nenhuma pode traduzir."
Então Carolzinha, vamos lá!
Eu, Raissa, sou super a favor da competição!
Lembrando que não estamos falando de competição insana, hein mulherada? Essa coisa das "bailoucas" ficarem empinando seus egos inflados, que depois de criados são botados pra brigar feito rinha de galo... Vixi! Que coisa mais feia... Démodé, Tô fora!
O que está em discussão aqui é a saudável competição em campeonatos, concursos, este é o único sentido que se pode discutir esse assunto.
Embora nunca tenha participado de nenhum concurso em categoria solo, sou super a favor! Já, já... Já participei de categorias em grupos, o suficiente pra ganhar e também para quebrar a cara! E daí? E daí que chegamos aos tais critérios ou até a falta deles... Chegamos em pontos cruciais, super bem destacados pela nossa querida Juliana Cruz nos comentários na nossa enquete no grupo do Facebook, e que eu assino muiiiito embaixo!
Segundo a Ju, as competições...
"Rá, acho que existem alguns pontos importantes sobre o assunto.
1. Competidoras devem ter maturidade para lidar com as críticas, principalmente as negativas.
2. Professoras têm, ou deveriam ter, a responsabilidade de não levar alunos despreparados.
3. As competições devem ter critérios de avaliação claros e transparentes, principalmente para com os competidores e jurados. Fichas que somem ou pontuações desconhecidas denotam amadorismo. A avaliação artística é subjetiva e para tornar o processo menos subjetivo é fundamental que haja clareza.
4. Acredito que a competição pode servir como ferramenta de estudo. O problema é quando o primeiro lugar passa a ser mais importante do que dançar." Juliana Cruz.
Juliana Cruz: Opinião em destaque.
Mas essa lista de quatro pontos importantíssimos correspondem a nossa realidade?
Concordo, concordo, claro que não! Não correspondem! Ah... Esses critérios... Temos muito a evoluir! Nosso mercado é amador demais! Mas acredito que, ou melhor, tenho que acreditar que aos poucos a loucura vá se assentando e o critério, a seriedade, a maturidade e tudo mais que a Ju Ju destacou, virão à tona! Acredito que errando se aprende, e muito! Acredito que estamos no caminho e aos poucos os campeonatos terão critérios claros, exibidos e principalmente jurados preparados, convidados com antecedência e não exatamente na hora como se vê comumente por aí...
E... Como vocês já sabem, o nosso quadro conta com opniões de um time de "profissas" de primeira linha, convidadas especialmente para estarem aqui conosco no nosso "mesa redonda"!
Trago a vocês a opinião da nossa convidada mais que especial, Dani Agnis.
E aí Dani, #oquevocêacha?
" Sou contra a competição de Dança do Ventre, porque raramente temos bons profissionais para avaliar esse tipo de evento. Acredito que as bailarinas da nossa categoria precisariam ser incentivadas a estudar mais! A buscar profissionais competentes! Investir em qualidade de conhecimento ao invés de investir em qualquer programa que aparece ou que vira modismo. Para que hajam essas competições, elas precisariam estar mais técnicas e mais psicologicamente preparadas." Dani Agnis
Interessantíssima a visão da Dani, não é mesmo "gentem"? Como a Dani é minha amiga, já sabia a opinião dela sendo contra a competição e a convidei especialmente, exatamente para mostrar que podemos sim, discordar das opiniões das amigas, mas acima de tudo enxergar as razões dela e expor tudo com respeito!
Para fechar...
Precisamos treinar a nós mesmas como bailarinas e as promotoras de eventos também. A realização de campeonatos amadurecerá a parte empresária do mercado a ponto de chegar em avaliações mais claras, sérias e competentes. E às bailarinas, nada melhor do que competir com você mesma! Competição após competição. Avaliação da sua professora, sua autoavaliação, ano após ano, buscando a sua própria melhora! Sei que haverão outras competidoras, mas olhe pra frente, olhe pra você, não busque comparações com outras pessoas, busque apenas a sua própria evolução, tenho certeza que obterá, pela insistência e pelo estudo, seus méritos! Supere-se!
Conheça melhor nossa convidada especial:
DANI AGNIS
A diversidade, o zelo pela qualidade e a superação são algumas das qualidades de Daniela Cardoso ( Dani Agnis ). Ela cursou Adm de empresas, foi bailarina clássica, estudou educação física e aprofundou se em fisiologia do exercício. Em 1996 conheceu a dança do ventre e se apaixonou. Desde então praticou, dançou, deu aulas, coreografou, dirigiu o primeiro espetáculo específico em Dança do ventre no Brasil, criado e realizado por ela na cidade de Americana, São Paulo.
Em 2005 teve seu primeiro contato com os mestres Hossam e Serena Ramzy com os quais desde então vem aprimorando seus conhecimentos e hoje a única a ter uma escola no país certificada por eles.
Pouco depois deu inicio ao que seria a principal vertente de sua carreira, formar professoras com qualificação avançada para o ensino desta arte. Desenvolveu sua metodologia baseada em estudos e pesquisas em diversos países e principalmente no Egito. País este que visita anualmente para aprimoramento da cultura que envolve esta dança.
Como diretora do Studio e Master no ensino da dança, desenvolve aqui o método da prática dos movimentos através do despertar da consciência corporal, seguindo a arte e cultura da dança clássica tradicional egípcia. Veja mais!!! #canal do youtube: StudioAgni https://www.youtube.com/user/StudioAgni
Assista a vídeos gravados com carinho para você:
Facebook?! Simmm!
Ainda não curtiu a fanpage do Studio Agni? Bora lá:
