segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Dia de baile no Cerebrando!

      Conhece? Cerebrando? 
      Achei o máximo o nome do programa de bate-papo da neurociência no cotidiano no Youtube com a Suzana Herculano-Housel, neurocientista que eu sigo o trabalho já há algum tempo... E, adivinha? Adivinha com quem ela bateu papo? Carlinhos de Jesus! Espero que vocês curtam o link!
Não esqueçam de comentar pra eu saber o que vocês estão achando, ok?



Pra quem gostar, não esquece de likar o vídeo e assinar o canal dela, ela é incrível!!!
https://www.youtube.com/channel/UCQ8B4TvNubDgzOiK9DFFt9w/about

Aproveita e passa no meu canal:
https://www.youtube.com/raissaventre

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

"O corpo é um arquivo vivo" diz GISELLE GUILHON

Por que o mundo dança?


O corpo é um arquivo vivo 
GISELLE GUILHON, PROFESSORA NO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM DANÇA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 


“Se o homem descende, de fato, dos macacos, em algum momento da sua evolução ele esticou sua coluna e assumiu uma postura ereta. Essa mudança em seu corpo trouxe várias outras, como o crescimento do cérebro e o aparecimento dos gestos e da fala. A dança pode ser vista como resultado dessa sofisticação. Ela vem da necessidade de comunicar alguma coisa ou comunicar-se com algo. Dançamos por razões diversas: para expressar desejos, sentimentos, para contestar, seduzir ou mesmo para mostrar resistência. Nesse caso, o corpo, como um arquivo vivo, transforma-se numa espécie de depósito onde guardamos memórias da nossa identidade. Os ciganos são uma boa prova disso. Embora estejam espalhados pelo mundo, eles preservam elementos culturais — danças, músicas, figurinos. Poderíamos, nesse sentido, afirmar que, quando os ciganos dançam, estão restaurando o comportamento de seus ancestrais. Danças são memórias em ação. Elas também refletem valores: éticos, estéticos, morais, religiosos, sociais. Os bailes da Corte européia, por exemplo, transmitiam e revelavam toda a pompa daquele universo. Entre outras coisas, a dança dos nobres mostrava o padrão considerado elegante para as mulheres (um corpo delicado e longilíneo), a maneira como as relações aconteciam (os homens cortejavam as moças e não o contrário) e até o jeito como as pessoas deveriam gesticular. Quando um rei visitava outro, a dança era o primeiro cartão de visitas da corte anfitriã. O ser humano não consegue operar com eficácia numa determinada cultura sem entender seus códigos. Quanto mais complexa ela for, maior será a variedade desses códigos. A dança pode funcionar como um código específico e eficaz para transitar num contexto."

É isso aí pessoas que amam a dança, conhecemos assim os porquês de alguns ícones brasileiros do mundo da dança e chegamos ao final dessa sequência de posts na dança do sentido geral, o que você acha de trazermos para o nosso meio da dança do ventre essa pergunta? Vamos ver o que conseguimos!!!


Trecho de matéria publicado em: http://revistamarieclaire.globo.com/

Veja a matéria completa em:
http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,ERT155602-17642,00.html

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

"Movimentos têm conhecimento" diz ELISABETH ZIMMERMAN,

Por que o mundo dança?


Movimentos têm conhecimento 
ELISABETH ZIMMERMAN, PROFESSORA DE PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO APLICADA À DANÇA, NA UNICAMP 

“Será que o corpo possui inteligência própria quando dança ou é completamente subordinando a um comando do nosso cérebro? Acredito que ele possui, sim, um conhecimento próprio. Carrega consigo uma memória mais antiga do que nós mesmos, registros que não estão nas nossas lembranças e vão além da história pessoal. É isso que faz com que saibamos agir mesmo quando não nos foi ensinado — assim acontece, por exemplo, em situações de defesa, agressão, reprodução, ou mesmo em processos criativos, como a dança. 

Por que gostamos de dançar? O corpo é a casa onde moramos. E, quanto mais à vontade estamos nele, maior é o nosso bem-estar. Dançar é, metaforicamente, um estado similar ao que tínhamos quando éramos bebês e vivíamos quase exclusivamente como corpo. Assim, de certo modo, ao dançar recriamos aquela atmosfera, quando a relação com nossa mãe proporcionava um estado de plenitude. Essa sensação também acontece porque a dança possibilita a conversa entre o lado externo do corpo (tamanho, peso, postura, pele, etc.) e a nossa realidade interna, representada por nossas sensações, sentimentos, percepções e memórias. É por isso que, ao observarmos pessoas absorvidas pela ação de dançar, tudo parece estar conectado para elas.”

Trecho de matéria publicado em: http://revistamarieclaire.globo.com/

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

"O ritmo está dentro do homem" diz RODRIGO PEDERNEIRAS

Por que o mundo dança?

Fotografia retirada de: http://www.grupocorpo.com.br/obras/bach


O ritmo está dentro do homem 
RODRIGO PEDERNEIRAS, COREÓGRAFO DO GRUPO CORPO 



“Como manifestação cultural, os motivos que nos levam a dançar sempre foram diversos: as sociedades dançam para comemorar ou para pedir uma boa colheita, para celebrar um nascimento ou homenagear um morto. Como arte, porém, acho que a dança pode mudar as pessoas. Quando percebemos o que podemos fazer com o corpo, olhamos para nossos limites com um horizonte maior. Também por ser poderosa como toda arte, a dança nos dá completude. Acredito que até mais do que outras formas de expressão. A dança é intrínseca ao ritmo, começa com a pulsação. E o pulso é intrínseco ao ser humano, vem de dentro do nosso corpo.”

Trecho de matéria publicado em: http://revistamarieclaire.globo.com/

É isso aí Rodrigo definiu visceralmente o nosso mundo em poucas palavras! ;)

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

"Para ficar mais inteligente" diz IVALDO BERTAZZO

Por que o mundo dança?

Para ficar mais inteligente
IVALDO BERTAZZO, COREÓGRAFO E DIRETOR DA ESCOLA DO MOVIMENTO “O movimento é essencial para o corpo se manter organizado. Do contrário, ele desaba. E o movimento nada mais é do que a luta contra a gravidade. Funciona assim para qualquer bicho. Mas para os humanos é mais difícil, pois nossa locomoção bípede nos torna mais instáveis do que qualquer outro animal. O movimento também é importante porque serve como um estímulo para nosso sistema nervoso manter-se sempre à procura de seu centro de gravidade.
Então, imagine o que a dança faz por nós. Um bebê, que sequer começou a andar, já se balança quando ouve uma vibração. Nele há um desejo intrínseco de brincar com seu centro de gravidade e de desafiar o cérebro a encontrá-lo. Responder a um ritmo, portanto, é uma necessidade anterior a tudo. Para conseguir dançar, precisa ainda mais do que isso: é necessário administrar os movimentos do corpo. Só desse jeito se consegue enfrentar cadência e locomoção ao mesmo tempo. Quando isso acontece, é como se o corpo fosse mais rápido que o pensamento.
Por que sentimos prazer quando dançamos numa festa ou numa danceteria? Quando fazemos isso, estamos abrindo o reduzido leque de movimentos que fazemos no dia a dia. Ele é tão pequeno e cheio de objetividade que precisamos ampliá-lo. Nesses momentos, ainda estimulamos o sistema nervoso. Dançar também é isso: um exercício para ficar mais inteligente.”
Trecho de matéria publicado em: http://revistamarieclaire.globo.com/

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Por que escolhemos a dança?

      Gente, nossos próximos posts serão dedicado a responder esta pergunta!
E você? Já parou para pensar o porque que te faz dançar? Difícil reponder,
não é mesmo?
       Por isso separei algumas falas de grandes ícones do nosso mundo dancístico

tiradas de uma matéria da Marie Claire que postarei o link para vocês ao final
dessa sequência de posts, ok?

       Que tal pensar na sua resposta e nos contar aqui nos comentários o porque do 
seu por quê? Vou esperar, hein?!

O Mito das Sereias - espetáculo "Deuses da Mitologia Grega" by Kahina bellydance.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Hello!!!

Fala galera!

O Tempo passa, o tempo voa...
Eu aqui denunciando a minha idade e...

Loucuras à parte, esqueci de alimentar o blog, né???
A partir da semana que vem as postagens continuam naquela nossa programação de toda segunda, aguardemos ansiosos pela próxima segundona!!!

Ao menos é um bom motivo para começar a semana!! Muakkkk!

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Fala queridos!!!
Espero que estejam gostando dos nossos posts, eles têm sido escritos com o maior carinho para vocês!!! Hoje queria deixar aqui uma dica de leitura e quem sabe se você for com a minha cara [risos]

e quiser me responder [vou amar!!!] quais as faces do artista que você carrega em si?! Que tal???

Deixo um trechinho abaixo, mas a matéria completa você pode acessar o site da central, OK?


"Desvarios...As outras faces de uma bailarina de Dança do Ventre

Nem sei, pra ser sincera, de onde veio exatamente essa ideia... Pensamentos vagos... Numa viagem em que era a carona...  E, estava num momento mais calada... Calada?! Logo eu?! Pois é... Eu que sempre falo demais estava calada... Risos!"

"Sobre mim? Tenho a sorte de transformar meus hobbies em trabalho... A primeira coisa que descobri gostar  foi desenhar! Me lembro detalhadamente do momento dessa descoberta! Eu tinha menos de 6 anos ou justamente 6! Numa tarde onde a filha da minha madrinha, a Siliana, me ensinou a desenhar uma mulher, uma princesa... De princesa a castelos se passaram alguns anos. E daí que fiz arquitetura! Trabalhei dez anos como arquiteta, direto. E então veio um "plus", virei arquiteta-dançarina. Isso foi em 2010, quando passei na Khan el Khalili, tinha daí uma longa jornada dupla de trabalho dividida entre as duas profissões. Das 8h30 às 17h30 arquiteta, das 19h00 às 22h dançarina e professora de dança."


http://www.centraldancadoventre.com.br/publicacoes/artigos/26/as-faces-de-uma-bailarina-de-danca-do-ventre/17304

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

A Era Reda

A Era de Mahmoud Reda 

Já ouviu falar sobre Mahmoud Reda? Espero que sim, caso não, nunca é tarde!
É sobre eles que falaremos agora, diretamente das minhas pesquisas para vocês, desfrutem!

Mahmoud Reda é um grande marco da história da dança cênica egípcia. Este grande coreógrafo foi ator e dançarino com grandes participações no cinema e na TV com sua "Reda Trupe" e sua primeira e única bailarina solista, Farida Mahmy.

Reda "reinventou" a dança popular egípcia, tendo feito pesquisa de movimento e contexto social em diversas áreas do Egito, trazendo ao teatro, cinema e TV muitas coreografias inspiradas na movimentação genuína das tradições populares egípcias, revelando ao mundo sua cultura e sua terra que muitas vezes eram desconhecidas pelos próprios egípcios de diferentes regiões. Reda nunca abriu mão de seu próprio estilo, completamente influenciado pelo ballet russo até mesmo nas suas composições folclóricas. Suas coreografias estão recheadas de arabesques, giros, saltos e movimentações refinadas de braços e pernas, que mistura à movimentação típica de cada dança representada.

Foram inventados por ele alguns estilos de dança largamente executados como dança egípcia mundo afora: Melea Laff - representação da antiga mulher alexandrina ou do subúrbio do Cairo, que usava este item tradicional de vestimenta. Não existe uma dança do melea, mas sim a dança cênica que representa este personagem - A mulher egípcia que usa o melea, aquele tecido negro que envolve o seu corpo. [Parece que isso dá assunto para próximos posts, hein?]


Assim também foi com o Mwuashahat - Reda trabalhou sobre um estilo de música muito antigo, mas muito vivo na tradição musical erudita do Egito. Criou muitas peças destinadas à TV e ao teatro. Com vasto vocabulário vindo do ballet clássico, este estilo de dança influenciou o que vamos chamar de "Dança Oriental Clássica", reafirmando o papel do ballet em uma dança egípcia refinada e de conceito artístico elevado. Pouco trabalho de quadril, muita dinâmica entre os bailarinos e coreografias elaboradas.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

A Era de ouro (Golden Age) da dança egípcia: Cassinos e Cinema


No final do século XIX e princípio do XX, temos no Egito uma grande revolução social, acompanhando a revolução industrial que movimentava todo o mundo ocidental. Neste período, o Egito foi social e economicamente dirigido pela Inglaterra, que levou para o Cairo muitos estrangeiros, investidores, arqueólogos e pesquisadores, além de inovações tecnológicas como a fotografia e o cinema. Neste período, a cena cultural do Cairo muito se desenvolveu, casas de espetáculos atraíam não só os estrangeiros, como os próprios egípcios negociantes e residentes na capital.

Neste contexto, surge a primeira das grandes estrelas do cinema egípcio: Badia Massabni, libanesa, cedo deixa o cinema para abrir o famoso Cassino Badia e também o Cassino Ópera do Cairo. Esta foi a mais importante casa dedicada a espetáculos no Cairo. Por ela passaram grandes estrelas do cinema como, Naima Akef, Tahya Karioca, Samya Gamal, e grandes músicos como Farid Al Atrche, Mohamed Abdel Wahad e Abdul Halim Hafez. O Cassino foi palco também de diversas companhias ocidentais de dança, que influenciaram também o modo de dançar das egípcias.

O cinema egípcio teve grande importância na divulgação da dança do ventre pelo mundo árabe e foi grandemente divulgada para o ocidente por Hollywood. Muitas cenas de cinema retratavam o ambiente cultural do Cairo, com suas casas de show e festividades em praça pública. Muitas ainda mostravam cenas de dança em casamentos e também a dança em cenas de casais.


Tecnicamente, vale dizer que a dança sofreu grande transformação neste período. Deixando as casas e as ruas e se elevando ao palco, esta dança precisou também refinar – se e adquirir postura cênica. Novos movimentos foram incluídos na movimentação cênica, inspirados nos movimentos de ballet: o arabesque, a movimentação de braços e giros, que antes não eram executados, tendo no balady popular, a movimentação muito concentrada no quadril.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O início que se tem notícia

A dança sendo parte integrada na música árabe, torna difícil acreditar que interpretada em tão alto grau cada nuance da música possa ter mudado tanto, quando você sabe que a música tem fortes raízes que voltam ao passado da cultura árabe. Ambas, música e dança fazem parte do dia a dia no mundo árabe; pessoas se encontram, tocam e dançam como parte do cotidiano. 
É extremamente popular no Egito, a não à toa, chamada “Dança Egípcia” ocorre em todos os lugares e é dançada por todas as pessoas. É claro que as pessoas não saem dançando pela rua ou em quaisquer feiras populares por aí como mostrado em alguns filmes, ao menos, não hoje.  É encontrada em festivais ou em quaisquer comemorações em família ou também nas boates que apresentam música local.

Pode-se dizer que grande parte da história dessa dança é trilhada através de comemorações em família, como casamentos por exemplo, tanto nas grandes festas quanto nos populares casamentos de rua; é dançada desde as classes mais altas até as classes mais baixas. Nos casamentos, a presença de uma dançarina é mais do que desejável. "Ela dança para entreter os convidados, mas também tem que posar para fotos ao lado da noiva e do noivo. Depois, o casal coloca cada qual uma das mãos sobre o ventre da dançarina, como forma de garantir uma união frutificante", diz Buonaventura (autora do livro Serpente do Nilo, já citada anteriormente).
A execução da dança e da música tem sido preservadas em alto grau por tribos ou "famílias" extensas que tradicionalmente trabalham com entretenimento como por exemplo a "Ouled Nail" na Argélia e a "Ghawazee" no Egito.  Elas tem preservado a dança e a música em sua forma mais original possível, apesar de termos que contar com uma certa quantidade de mudanças durante tantos séculos.  Considerações sobre suas apresentações podem ser encontradas em alguma literatura "Orientalista" do século XIX.
                 Pode-se dizer que outra grande parte da história dessa dança foi exibida nos clubes noturnos ou cabarés no Egito.
Tendo sido influenciada, desde sempre, por diversos grupos étnicos do Oriente, a “dança do ventre” absorveu os regionalismos locais, que lhe atribuíam interpretações com significados regionais. Surgiam desta forma, elementos etnográficos bastante característicos, como nomes diferenciados, geralmente associados à região geográfica em que se encontrava; trajes e acessórios adaptados; regras sobre celebrações e casamentos; elementos musicais criados especialmente para a nova forma; movimentos básicos que modificaram a postura corporal e variações da dança. Nasce então, a Dança Folclórica Árabe, em suas mais diferentes execuções.
A dança começou a adquirir o formato atual, a partir de maio de 1798, com a invasão de Napoleão Bonaparte ao Egito, quando recebeu a alcunha Danse du Ventre pelos orientalistas que acompanhavam Napoleão. Porém, durante a ocupação francesa no Cairo, muitas dançarinas fogem para o Ocidente, pois a dança era considerada indecente, o que leva à conclusão de que conforme as manifestações políticas e religiosas de cada época, era reprimida: o Islamismo, o Cristianismo e conquistadores como Napoleão Bonaparte reprimiram a expressão artística da dança por ser considerada provocante e impura.
Neste período, os franceses encontraram duas castas de dançarinas:
- As “Awalin”, palavra que significa “alma”, eram mulheres de haréns (no sentido da parte feminina da casa árabe, não de concubina) especializadas em tocar, dançar, cantar e compor. Eram as únicas mulheres a quem era dado o direito de aprender a ler e escrever. Estas mulheres eram de alta classe social e eram responsáveis pela organização das festividades femininas do casamento e eram frequentemente contratadas para isso. Existiam ainda “Awalin” de famílias menos abastadas. Contratadas para festividades mais humildes.


- As “Ghawazy”, conhecidas como dançarinas de rua, é o plural de “ghazyia” que significa “dançarina”. Tratavam-se de clãs familiares, entre homens e mulheres, dedicados à arte popular, se apresentando nas ruas para arrecadar dinheiro. Não só as mulheres se apresentavam, como também os homens que tocavam e dançavam. Muitas apresentações de dança eram intercaladas com números circenses de equilibrismos e malabarismos. As mulheres “ghawazy” são a imagem da origem da dança do ventre, tendo sido retratadas em muitos quadros, por diversos artistas no século XIX.
Por sua origem nômade e humilde, algumas destas mulheres acumulavam funções de prostitutas, e se aproximavam dos acampamentos franceses no início do século XIX, para cativar fregueses. Por isso Napoleão mandou matar mais de 400 “Ghawazy” e jogá-las ao Nilo.

          A história dá um salto, e em 1834, o governador Mohamed Ali, proíbe as performances femininas no Cairo, por pressões religiosas. Em 1866, a proibição é suspensa e as elas retornam ao Cairo, pagando taxas ao governo pelas performances.
No início da ocupação britânica em 1882, clubes noturnos com teatros, restaurantes e music halls, já ofereciam os mais diversos tipos de entretenimento.
           O cinema egípcio começa a ser rodado em 1920, e usa o cenário dos night clubs, com cenas da música e da dança regional. Hollywood passa a exercer grande influência na fantasia ocidental sobre o Oriente, modificando os costumes das dançarinas árabes.

No final dos anos 1940, a "tradição Awalim já havia desaparecido.


Após a revolução de 1952 que finalmente terminou controle colonial do Egito, o Moulid (festivais comemorando o aniversário de um santo local ou pessoa santa) começou a servir como uma plataforma para o talento teatral e artístico. As atividades de fundamentalistas religiosos eram restritas. Cafés abertos estavam prosperando, com apresentações de música e dança. Música Baladi Baladi e cantores foram altamente popular. 

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Sobre os próximos posts

Fala gentem!
        Bom, decidi explicar hoje para vocês a ideia dos próximos três posts, eles formaram uma trilogia! [risos]


         Falaremos sobre a dança do ventre no Egito e eu abrirei alguns estudos meus pra vocês, são pesquisas feitas através de muitos sites tanto brasileiros, em especial, sites estrangeiros, já que no Brasil rola muita "papagaiagem", entenda: eu escutei algo, não procurei saber se era certo ou não, se tinha base ou não, mas saí por aí repetindo feito papagaio. E como a gente já bem sabe, falar, até papagaio fala, né??


Vamos dividi-los em três partes e veremos informações sobre:

  • A história inicial que se conhece da Dança do Ventre
  • A Golden Age
  • A Era de Mahmoud Reda  
Ansiosos???

Devo confessar que eu, estou! ;)
Até lá!



segunda-feira, 4 de julho de 2016

Naima Akef

Naima Akef

Agora sim, vamos falar sobre ela, bem esse é um estudo meu, estou abrindo para vocês espero que gostem e curtam muitooo!!! Shukran!

Nascida em Tanta em 10 de julho de 1939, Naima Akef iniciou sua carreira extremamente jovem. Sua família era proprietária do “Akef Circus” o que colaborou com suas performances prodígias. Ela estava engajada nas mais diferentes apresentações acrobáticas e de arte circense. Logo, se tornou a peça mais talentosa, a estrela do circo.
Posteriormente, ingressou na carreira de entretenimento, trabalhando na famosa casa noturna “Badia Masabni’s”, dançando e cantando. E mais uma vez o seu talento, logo, fez dela a artista principal de todo o elenco da Badia Masabni’s; e isso a levou diretamente para a carreira de sucesso cinematográfica.
Contemporâneas, Naima, Samia Gamal e Tahia Carioca, formaram a grande lenda da dança egípcia e se tornaram monumentos dessa cultura.
Descoberta por Hussein Fawzy, diretor de cinema, tão quanto que ela começou com ele, sua carreira disparou. Fawzy dirigiu mais de 15 filmes para Naima. Ele não pode resistir ao seu charme e seu relacionamento de trabalho, tornou-se uma história de amor e consequentemente se transformaram em marido e mulher. Naima continuou a florescer e veio a ser a mais famosa artista do cinema egípcio, como musical-performance-atriz. Naima e Fawzy entraram para o primeiro grupo de folclore profissional do país, o “Lail Ya Ayn Group”, e colaboraram muito para o seu sucesso. Seu filme mais famoso, possivelmente, foi “Ya Tamr Henna” (é também o nome de uma canção popular), dirigido pelo seu marido, onde ela atuou como uma jovem ghawazee, cantando algumas músicas e dançando com bastão.
Naima foi nomeada com a melhor dançarina de folclore no festival “Youth” em Moscou. Ela parou de atuar em 1964, quando decidiu se dedicar somente a cuidar de seu filho, vindo de seu segundo casamento.  Ela foi realmente uma grande artista e não se restringiu somente a cultura egípcia como mostra o filme “Ya Halawaat al Hob”, onde ela demonstra suas habilidades com sapateado.
Naima cantou, dançou e atuou em diversos filmes, a maioria deles foram produções preta e brancas. A grande Nagwa Fouad chamava Naima de grande fonte de inspiração, ela dizia “Naima se movimenta como mágica”. Naima faleceu jovem, de câncer, em 1966, com apenas 27 anos. Assim o mundo perdeu uma grande artista egípcia e uma lenda da dança. 

Filmografia

- Aish Wal Malh (1949).
- Lahalibo (1949).
- Baladi Wa Khafa (1949).
- Furigat (1950).
- Baba Areess (1950).
- Fataat Sirk Al (1951).
- Ya Halawaat Hubb Al (1952).
- Arbah Banat Wa zabit (1954).
- Aziza Hussein of Hussein Fawzy (1954)
- Bahr el Gharam of Hussein Fawzy (Oceano de Amor – 1955)
- Ya Tamr Henna of Hussein Fawzy ( Flor Henna 1957)
- Ahibak Ya Hassan of Hussein Fawzy (eu amo Hassan – 1958)
- Inta Habibi (Meu primeiro e único amor 1957)
- Bab el Hadid (Estação Central do Cairo – 1958)
- Kholkhal Habibi of Hassan Reda (Ankle rings – 1960)
- El Hakiba el Sawdae of  Hassan el Seif (1963)
- Amir El Dahaa of Henri Barakat (the black suitcase – 1963)
- El Khouroug Min el Gouana (1967)
- El Aris el Thani

 

Principais Características

          Basta ler sua biografia que fica fácil entender o porquê desse estilo único fortemente influenciado por toda sua carreira artística desde menina. Além de ter a graciosidade, feminilidade, leveza e doçura como tantas outras bailarinas da Golden age, Naima se diferenciava com certa acrobacia das outras.
Havia presença de grand batmans, espacatos, giros, passes, cambres, saltos, dança de chão e muito deslocamento em suas performances. Usava acessórios e passos que caracterizam também uma dança com influência ghawazee. Acentos bem definidos também floreiam sua dança estando presente em mitos dos seus deslocamentos. Usava também muito shimmie de ombro.



segunda-feira, 27 de junho de 2016

Minha bailarina preferida

         Bem gentem, queri antes de mais nada convidar vocês para a entrevista na rádio Alvorada FM, sábado às 16h00 a qual serei convidada! Não percam, vou adorar saber qie vocês estarão comigo!

          Bem, hoje separei para vocês alguns vídeos da minha bailarina preferida!

Queria saber também qual é a sua, me conta?!
Quer saber o porquê a Naima é minha preferida, bom, vou contar a vocês parte da história desta magnífica bailarina no próximo post e num terceiro post sobre ela conversamos sobre o assunto o que acha?

Bora embarcar nesta então?!


         Logo abaixo segue, em ordem os vídeos dela que são os meus favoritos e logo depois, o terceiro, mais clássico com a Naima dançando Aziza.
Espero que vocês gostem da seleção!!

Comentem, beijinhos e até a próxima! 






         Não resisti e vou acabar deixando mais um, neste são vários trechos da vida artística da Naima, apreciem, apaixonem-se e tornem-se fã dela também! 
         Com amor,
          Shukran!



segunda-feira, 20 de junho de 2016

O ballet não é para qualquer um!

Parece uma informação um tanto quanto absurda, não? Ainda mais se você é uma profissional da área, uma bailarina clássica formada e professora desta arte secular, mas por favor não se ofenda, o Ballet é uma dança admirável ainda mais visto de diversos pontos e naturalmente com tantos pontos de observação assim, nem todos os pontos são para todos e se sim, se para todos são, nem todos os pontos passam a ser positivos.

Ballet, uma dança que segue os padrões da educação tradicional ao ser humano em qualquer área de atuação. Seja como esporte, como estudo ou militarismo, estamos sempre fadados a seguir linhas de raciocínio impostas e rígidas. Traçando paralelos entre esses, isso é bom porque te faz conseguir manipular massas de acordo com o objetivo do comandante/ professor ou dos seus adeptos/ alunos, parece negativo falando assim, mas tão estranho quanto necessário, o ser humano precisa de estribeiras colocadas para seguir seu caminho. Assim, positivamente, se cultiva respeito e disciplina de maneira geral. Tão estruturada e tão rígida, tem total aprovação de educadores e obteve sucesso total fazendo com que seja a dança mais praticada sobretudo pelas crianças, talvez não por livre escolha, mas esse ainda é outro ponto... É bonita, é de classe (uma afirmação quanto ao clássico e quanto à clássica social também, afinal ainda estamos quebrando os padrões), é artística e ainda ajuda na educação! Parece genial, né? Mas não é bem assim.

Te convido a sair do papel de bailarina-destaque - caso seja uma - para continuar essa leitura, simplesmente pelo motivo de que se hoje você é profissional nesta dança, você demonstrou mais aptidão, mais facilidade do que a maioria das outras, não estou dizendo que não tenha suado para chegar onde chegou, sei que sim e muito! E através disso também se destacou! Provavelmente você não se lembrará do número de meninas que deixaram a dança de lado enquanto você traçou o seu caminho. Aquelas foram as muitas que “Ahhh! Essa não leva jeito”. “Hummm... Não nasceu para dançar”. “Seria uma ótima bailarina, mas o ballet é muito caro para a família bancar", “Ahhhh! Essa até leva jeito, mas é gordinha, uma pena...”... Tantas, tantas e tantas... Centenas provavelmente.

Falando de dança em geral e me baseando nos estudos de Peter Lovatt, [falarei sobre ele em outros posts] é possível ver que as alunas de ballet, quando em especial estão na adolescência, têm a autoestima mais pobre do que uma adolescente que pratica outras danças. E isso tem dois motivos com os estudos em desenvolvimento. O primeiro é que as meninas com baixa auto-estima escolhem ballet clássico porque a luta pela perfeição reforça a sua pobre auto-imagem. Apesar de parecer desconexo, sabemos através da psicologia que o ser humano age por repetição e segundo padrões exigidos pelos seus submundos escolhidos, logo a ação desta menina se torna perfeitamente entendível. A outra teoria diz que a formação do ballet pode ser muito prejudicial para a auto-estima de um jovem porque eles estão constantemente sendo informados de que não estão fazendo certo e que a questão da forma do corpo é muito importante no balé clássico. Qualquer proximidade com a educação que empregamos às nossas crianças não é coincidência, não é mesmo? Só dizemos à elas “não faça isso!”, “Isso é feio” e muito blá, blá, blá. E onde fica o bonito? Ou o que deve ser feito? Ou ainda a parte que dá mais trabalho: o como e os porquês as coisas bonitas devem ser feitas. Por sorte ou necessidade os estudos nesta área vêm evoluindo muito ligados à psicologia, à neurociência, à medina e tantas outras áreas. O podar as ações e as descobertas de uma criança, de um jovem, adulto ou na melhor idade estão com os dias contatos e que venha logo a próxima centena de anos e a evolução humana, vamos que vamos!

Nota sobre o texto: É claro que não estou me embasando cientificamente somente para declarando morte ao ballet, longe disso, acho esta dança realmente incrível, mas estou sim pedindo, sobretudo aos pais das crianças, que avaliem se aquela dança realmente trará mais benefícios do que problemas aos seus filhos. Se for problemas, existem milhões de outras modalidades de danças e de esportes que poderá substituí-lo. O ballet não exige um estereótipo somente porque acha plasticamente mais bonito e sim porque sua cadeia de movimentos exige um corpo bem treinado para sua execução por completo.

Notas sobre ela: Raissa Araujo é bailarina profissional de Dança do Ventre, praticou durante a infância e adolescência ginástica artística e ginástica rítmica exatamente nesta ordem, é arquiteta de formação acadêmica, louca por esportes radicais,apaixonada por coisas novas e curiosa master.  É mergulhadora profissional e estudiosa de diversas áreas que envolvem arte e corpo. Sendo este último no nosso habitat natural, habitual ou ainda inserido em outro.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Shows profissionais x Amadores

         Bom pessoal, esse papo surgiu do post passado e como eu havia prometido que escreveria sobre essa trajetória de virar profissional, cá estou! Mas gostaria de falar para vocês sobre o antes de me tornar bailarina. Esse papo é chato, mas queria contar um pouquinho o porquê vocês nunca viram um vídeo meu ainda quando amadora, não ao menos sozinha, solando por aí. Como vocês puderam ver no meu canal, os vídeos se iniciam a partir da minha estreia na Khan el Khalili, onde a partir daí me considerei, por ser considerada, profissional. Um grande reconhecimento depois de tanto esforço, não é mesmo? E claro, um grande sonho realizado para muitas de nós e ainda a se realizar para tantas outras!

         Realmente eu não dancei como solista antes de virar bailarina profissional, a menos que estivesse em eventos exatamente linkado à dança, ou seja, próprios para isso, né? Como por exemplo o Mercado Persa ou festivais realizados aqui na minha região ou fora dela, mas sempre próprios para aprendizes da dança do ventre.  E, é sobre esse assunto, super delicado, que eu gostaria conversar com vocês hoje. Queria falar para vocês um pouquinho da importância da não apresentação de dança amadora para um público sobretudo leigoVeja bem, meninas e meninos, não estou falando que vocês não podem apresentar a dança enquanto não são profissionais, mas sim que respeite o espaço do profissional. Existe espaço para todos os níveis do mercado, né? Para o profissional, para o amador e também para quem está iniciando. A diferença é que existe delimitação dos espaços de acordo com o nível alcançado e desenvolvido na dança. E convido a você a respeitá-lo já que agora sabe disso, que tal?


          A delimitação dos espaços de shows e apresentações são de extrema importância para contribuir com o crescimento da qualidade dessa modalidade de dança que todos nós amamos. E o contrário só faz prejudicar o nosso mercado e a nossa carreira, porque você sendo a amadora de hoje, será a profissional do amanhã. E se não colaboramos e respeitarmos os espaços e níveis, você amanhã, mais do que eu hoje, encontrará o mercado que está todo minado, completamente explodido... E isso não me parece muito legal... Que tal desarmarmos essas bombas todas? 


          Vamos entender o porquê devemos delimitar e respeitar esses espaços, entender como eles funcionam e o que são eles afinal ou quais são suas delimitações? O respeito pelo espaço profissional deve se dar, além do motivo mais significativo, puro respeito aos profissionais, para que haja uma valorização do mercado e assim da dança, para que haja entendimento, conhecimento e para que possamos progredir como artistas e disseminar a arte como arte. O não respeito desse espaço causa simplesmente o que infelizmente já nos acostumamos a saber: "é aqui no Brasil ninguém valoriza a arte". Isso te soa comum? A mim, sim! Então, o espaço profissional é todo aquele que tem dança representada como arte e para isso ela deve ser demonstrada em seu mais alto grau. É comum acontecer em teatros ou como apresentações ou shows em restaurantes de cultura específica, estes gostaria de frisar, deveriam ser exclusivamente para profissionais. Cito ainda sobre contratos de casamentos e festas que queiram receber um pouco da cultura árabe também são, de novo, exclusivamente para profissionais. Assim, todo e qualquer leigo poderá ter como lembrança e referência a real imagem que aquela arte deve transmitir e não o que poderia ser e não foi. 


          E daí pode até pensar: nossa que chata que ela é... Por que não quer que eu como ainda não profissional não dance por aí, não ganhe um dinheirinho...  Simplesmente porque vai ser um showzinho, vai ser um dinheirinho. Vai deseducar o meu público de hoje e o seu próprio de amanhã. Vou te dar um exemplo prático. Hoje um show profissional pequeno custa de R$400,00 a R$500,00 e uma amadora acabará fazendo esse "mesmo" show por R$200,00. E o que vai acontecer? Aquela pessoa que ontem contratou uma bailarina amadora por R$200,00 e que não entende o motivo que faz uma dança está melhor do que a outra, mas entende e sente que uma encanta mais do aquela outra e ainda não sabe que o show de uma profissional é mais estruturado quando relacionado a um amador, vai optar por pagar R$200,00 na primeira vez ou vai pagar aqueles R$200,00 desta vez e logo vai buscar uma apresentação mais bonita no próximo e quando achar uma profissional e fizer o orçamento ela se decepcionará com o orçamento porque o da fulana custou R$200 e a outra quer R$400,00 e aí a gente tem uma complicação geral do mercado, né? Uma desestruturação geral... 


         Para aquela que é amadora ou ainda iniciante o espaço ideal para apresentação é a escola onde ela estuda, as escolas de outras professoras, os festivais de dança espalhado pelo Brasil e pelo mundo. Pode ainda representar a dança do ventre em outras instituições de ensino, lembrando que este trabalho deve ser sempre acompanhado ou supervisionado por uma profissional da área. Que deverá te orientar sobre a apresentação sob o tema trabalhado, música, figurino, prateia... E sobretudo, se você está apta ou ainda deveria esperar um bocado para realmente fazê-lo. A sua plateia deve sempre saber que você está no caminho, que é uma estudante de. 


         Vamos pegar um exemplo bobo de outra área? Imagine que um recém estudante de inglês, forje os papeis para ser um tradutor. Faça um trabalho, traduza um livro e comete muitos equívocos... Se não houvesse ninguém para conferir, isso seria completamente traduzido de maneira errada... A sorte é que este trabalho não seguirá adiante, porque alguém que entende do assunto irá rever isto antes que possa prosseguir até o próximo estágio... Na dança, esse alguém somos nós mesmos, temos que ser responsáveis pelas nossas ações e lugares que ocupamos.

  
         Fica uma dica importante pra você que ama e acha que respeita a dança: amar é respeitar a sua arte e também a arte da outra, respeitar as limitações que regem o mercado. Espero que você me compreenda, espero que você compreenda o seu próximo como artista e o seu próximo patamar (profissional), espero sobretudo que você colabore para que façamos uma dança do ventre mais profissional, mais respeitada, mais valorizada! É isso aí gentem, espero atitude de vocês!!!

Shukran!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

O Nosso Canal no Youtube!

Nosso canal no YouTube surgiu já há algum tempo, mesmo antes dos donos de canais serem chamados de "youtubers" aqui no Brasil e antes mesmo de entender como forma um canal no youtube... Era simplesmente um meio de exibir os meus vídeos de bailarina como qualquer outro canal de bailarina, em especial as de dança do ventre, que se tem por aí!

Hoje já estamos mais organizados e o canal se divide em várias abas, além de ser alimentado semanalmente com um ou mais vídeos de dança! Com isso o canal exibe alguns vídeos meus desde logo que virei bailarina profissional passando a integrar o quadro da khan el khalili. [Vou contar um pouco mais dessa história no próximo post!]
Passando a exibir alguns vídeos meus, em turnê, dançando no exterior no exterior - para quem não sabe passei por países como Barém, Emirados Árabes e Tailândia, sendo que nem em todos os lugares pude gravar vídeos, simplesmente porque somos bailarinas sozinhas e não existe alguém que possa fazer as gravações. Até os dias atuais, onde devido o tempo exigido em dirigir o meu Studio, faço shows esporadicamente.



Sabendo disso, você encontrará além dos vídeos que desenham a minha carreira profissional divididos em duas abas:

"Raissa Araujo" e "Khan el Khalili" diversos outros vídeos em outras abas, como:


"SeShen" - Deixe a dança transformar seus sonhos!

As noites de dança que acontecem no próprio Studio receberam o nome de "SeShen", nos próximos posts explicarei sobre as noites e seus conceitos! Nesta aba você vai encontrar apresentações de dança de bailarinas profissionais vindas diretamente de São Paulo para Lorena (isso é um feito gente, pode acreditar!) e também de alunas do Studio exibindo todo seu aprendizado e matando a professora aqui de tanto orgulho!!!

"To Study!" ou em português "Para Estudar" 

Com a criação do meu Studio A Dança, houve a necessidade de exibir as sequências e coreografias estudadas para um melhor desenvolvimento das alunas. Por isso, gravamos vídeos de acordo com a nossa necessidade em sala de aula, eles exibem os assuntos que estamos estudando em diversas turmas. Resolvi abrir esta aba para que as pessoas mais distantes de mim, possam através dela conhecer um pouco mais sobre a dança do ventre ensinada com qualidade desde uma profissional, esperando assim colaborar com o crescimento da dança do ventre em geral. Agora você também pode participar do que acontece aqui dentro da nossa sala de aula!! Não e demais?

"My Studies"

Nesta aba, deixo acessível os vídeos que mostram meus estudos de maneiras variadas como por exemplo, estudos de músicas, sequências a serem estudadas e desenvolvidas com as alunas e até danças improvisadas que as vezes surgem no final de uma aula ou de uma reunião.

"Vida de Bailarina"

Recentemente, achei que seria interessante mostrar a vocês alguns vídeos que tenho nos meus arquivos de viagem aos países árabes ou da vida comum de uma bailarina fora dos palcos. Assim surgiu a aba "Vida de bailarina" .

"Outras Bailarinas"  

Aqui é uma aba dedicada à outras bailarinas que eu acabei gravando no meu celular durante apresentações que assisti, assim vocês podem conhecer o trabalho de outras profissionais!



"Antigas e Eternas Inspirações - Belly Dance Album"

E pra finalizar montei e abri pra vocês acessarem uma play list de vídeos que estudo! É aí que vocês poderão ver algumas bailarinas que alimentam a alma desta bailarina aqui! Aproveitem e não se esqueçam de me contar o que acharam do canal, estou sempre aberta à sugestões! Não se esqueçam de se inscrever aqui no blog e no canal do Youtube! Se gostarem pode dar um "like" nos vídeos e comentar, vou amar!!! 

Shukran!