segunda-feira, 4 de julho de 2016

Naima Akef

Naima Akef

Agora sim, vamos falar sobre ela, bem esse é um estudo meu, estou abrindo para vocês espero que gostem e curtam muitooo!!! Shukran!

Nascida em Tanta em 10 de julho de 1939, Naima Akef iniciou sua carreira extremamente jovem. Sua família era proprietária do “Akef Circus” o que colaborou com suas performances prodígias. Ela estava engajada nas mais diferentes apresentações acrobáticas e de arte circense. Logo, se tornou a peça mais talentosa, a estrela do circo.
Posteriormente, ingressou na carreira de entretenimento, trabalhando na famosa casa noturna “Badia Masabni’s”, dançando e cantando. E mais uma vez o seu talento, logo, fez dela a artista principal de todo o elenco da Badia Masabni’s; e isso a levou diretamente para a carreira de sucesso cinematográfica.
Contemporâneas, Naima, Samia Gamal e Tahia Carioca, formaram a grande lenda da dança egípcia e se tornaram monumentos dessa cultura.
Descoberta por Hussein Fawzy, diretor de cinema, tão quanto que ela começou com ele, sua carreira disparou. Fawzy dirigiu mais de 15 filmes para Naima. Ele não pode resistir ao seu charme e seu relacionamento de trabalho, tornou-se uma história de amor e consequentemente se transformaram em marido e mulher. Naima continuou a florescer e veio a ser a mais famosa artista do cinema egípcio, como musical-performance-atriz. Naima e Fawzy entraram para o primeiro grupo de folclore profissional do país, o “Lail Ya Ayn Group”, e colaboraram muito para o seu sucesso. Seu filme mais famoso, possivelmente, foi “Ya Tamr Henna” (é também o nome de uma canção popular), dirigido pelo seu marido, onde ela atuou como uma jovem ghawazee, cantando algumas músicas e dançando com bastão.
Naima foi nomeada com a melhor dançarina de folclore no festival “Youth” em Moscou. Ela parou de atuar em 1964, quando decidiu se dedicar somente a cuidar de seu filho, vindo de seu segundo casamento.  Ela foi realmente uma grande artista e não se restringiu somente a cultura egípcia como mostra o filme “Ya Halawaat al Hob”, onde ela demonstra suas habilidades com sapateado.
Naima cantou, dançou e atuou em diversos filmes, a maioria deles foram produções preta e brancas. A grande Nagwa Fouad chamava Naima de grande fonte de inspiração, ela dizia “Naima se movimenta como mágica”. Naima faleceu jovem, de câncer, em 1966, com apenas 27 anos. Assim o mundo perdeu uma grande artista egípcia e uma lenda da dança. 

Filmografia

- Aish Wal Malh (1949).
- Lahalibo (1949).
- Baladi Wa Khafa (1949).
- Furigat (1950).
- Baba Areess (1950).
- Fataat Sirk Al (1951).
- Ya Halawaat Hubb Al (1952).
- Arbah Banat Wa zabit (1954).
- Aziza Hussein of Hussein Fawzy (1954)
- Bahr el Gharam of Hussein Fawzy (Oceano de Amor – 1955)
- Ya Tamr Henna of Hussein Fawzy ( Flor Henna 1957)
- Ahibak Ya Hassan of Hussein Fawzy (eu amo Hassan – 1958)
- Inta Habibi (Meu primeiro e único amor 1957)
- Bab el Hadid (Estação Central do Cairo – 1958)
- Kholkhal Habibi of Hassan Reda (Ankle rings – 1960)
- El Hakiba el Sawdae of  Hassan el Seif (1963)
- Amir El Dahaa of Henri Barakat (the black suitcase – 1963)
- El Khouroug Min el Gouana (1967)
- El Aris el Thani

 

Principais Características

          Basta ler sua biografia que fica fácil entender o porquê desse estilo único fortemente influenciado por toda sua carreira artística desde menina. Além de ter a graciosidade, feminilidade, leveza e doçura como tantas outras bailarinas da Golden age, Naima se diferenciava com certa acrobacia das outras.
Havia presença de grand batmans, espacatos, giros, passes, cambres, saltos, dança de chão e muito deslocamento em suas performances. Usava acessórios e passos que caracterizam também uma dança com influência ghawazee. Acentos bem definidos também floreiam sua dança estando presente em mitos dos seus deslocamentos. Usava também muito shimmie de ombro.



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