segunda-feira, 27 de junho de 2016

Minha bailarina preferida

         Bem gentem, queri antes de mais nada convidar vocês para a entrevista na rádio Alvorada FM, sábado às 16h00 a qual serei convidada! Não percam, vou adorar saber qie vocês estarão comigo!

          Bem, hoje separei para vocês alguns vídeos da minha bailarina preferida!

Queria saber também qual é a sua, me conta?!
Quer saber o porquê a Naima é minha preferida, bom, vou contar a vocês parte da história desta magnífica bailarina no próximo post e num terceiro post sobre ela conversamos sobre o assunto o que acha?

Bora embarcar nesta então?!


         Logo abaixo segue, em ordem os vídeos dela que são os meus favoritos e logo depois, o terceiro, mais clássico com a Naima dançando Aziza.
Espero que vocês gostem da seleção!!

Comentem, beijinhos e até a próxima! 






         Não resisti e vou acabar deixando mais um, neste são vários trechos da vida artística da Naima, apreciem, apaixonem-se e tornem-se fã dela também! 
         Com amor,
          Shukran!



segunda-feira, 20 de junho de 2016

O ballet não é para qualquer um!

Parece uma informação um tanto quanto absurda, não? Ainda mais se você é uma profissional da área, uma bailarina clássica formada e professora desta arte secular, mas por favor não se ofenda, o Ballet é uma dança admirável ainda mais visto de diversos pontos e naturalmente com tantos pontos de observação assim, nem todos os pontos são para todos e se sim, se para todos são, nem todos os pontos passam a ser positivos.

Ballet, uma dança que segue os padrões da educação tradicional ao ser humano em qualquer área de atuação. Seja como esporte, como estudo ou militarismo, estamos sempre fadados a seguir linhas de raciocínio impostas e rígidas. Traçando paralelos entre esses, isso é bom porque te faz conseguir manipular massas de acordo com o objetivo do comandante/ professor ou dos seus adeptos/ alunos, parece negativo falando assim, mas tão estranho quanto necessário, o ser humano precisa de estribeiras colocadas para seguir seu caminho. Assim, positivamente, se cultiva respeito e disciplina de maneira geral. Tão estruturada e tão rígida, tem total aprovação de educadores e obteve sucesso total fazendo com que seja a dança mais praticada sobretudo pelas crianças, talvez não por livre escolha, mas esse ainda é outro ponto... É bonita, é de classe (uma afirmação quanto ao clássico e quanto à clássica social também, afinal ainda estamos quebrando os padrões), é artística e ainda ajuda na educação! Parece genial, né? Mas não é bem assim.

Te convido a sair do papel de bailarina-destaque - caso seja uma - para continuar essa leitura, simplesmente pelo motivo de que se hoje você é profissional nesta dança, você demonstrou mais aptidão, mais facilidade do que a maioria das outras, não estou dizendo que não tenha suado para chegar onde chegou, sei que sim e muito! E através disso também se destacou! Provavelmente você não se lembrará do número de meninas que deixaram a dança de lado enquanto você traçou o seu caminho. Aquelas foram as muitas que “Ahhh! Essa não leva jeito”. “Hummm... Não nasceu para dançar”. “Seria uma ótima bailarina, mas o ballet é muito caro para a família bancar", “Ahhhh! Essa até leva jeito, mas é gordinha, uma pena...”... Tantas, tantas e tantas... Centenas provavelmente.

Falando de dança em geral e me baseando nos estudos de Peter Lovatt, [falarei sobre ele em outros posts] é possível ver que as alunas de ballet, quando em especial estão na adolescência, têm a autoestima mais pobre do que uma adolescente que pratica outras danças. E isso tem dois motivos com os estudos em desenvolvimento. O primeiro é que as meninas com baixa auto-estima escolhem ballet clássico porque a luta pela perfeição reforça a sua pobre auto-imagem. Apesar de parecer desconexo, sabemos através da psicologia que o ser humano age por repetição e segundo padrões exigidos pelos seus submundos escolhidos, logo a ação desta menina se torna perfeitamente entendível. A outra teoria diz que a formação do ballet pode ser muito prejudicial para a auto-estima de um jovem porque eles estão constantemente sendo informados de que não estão fazendo certo e que a questão da forma do corpo é muito importante no balé clássico. Qualquer proximidade com a educação que empregamos às nossas crianças não é coincidência, não é mesmo? Só dizemos à elas “não faça isso!”, “Isso é feio” e muito blá, blá, blá. E onde fica o bonito? Ou o que deve ser feito? Ou ainda a parte que dá mais trabalho: o como e os porquês as coisas bonitas devem ser feitas. Por sorte ou necessidade os estudos nesta área vêm evoluindo muito ligados à psicologia, à neurociência, à medina e tantas outras áreas. O podar as ações e as descobertas de uma criança, de um jovem, adulto ou na melhor idade estão com os dias contatos e que venha logo a próxima centena de anos e a evolução humana, vamos que vamos!

Nota sobre o texto: É claro que não estou me embasando cientificamente somente para declarando morte ao ballet, longe disso, acho esta dança realmente incrível, mas estou sim pedindo, sobretudo aos pais das crianças, que avaliem se aquela dança realmente trará mais benefícios do que problemas aos seus filhos. Se for problemas, existem milhões de outras modalidades de danças e de esportes que poderá substituí-lo. O ballet não exige um estereótipo somente porque acha plasticamente mais bonito e sim porque sua cadeia de movimentos exige um corpo bem treinado para sua execução por completo.

Notas sobre ela: Raissa Araujo é bailarina profissional de Dança do Ventre, praticou durante a infância e adolescência ginástica artística e ginástica rítmica exatamente nesta ordem, é arquiteta de formação acadêmica, louca por esportes radicais,apaixonada por coisas novas e curiosa master.  É mergulhadora profissional e estudiosa de diversas áreas que envolvem arte e corpo. Sendo este último no nosso habitat natural, habitual ou ainda inserido em outro.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Shows profissionais x Amadores

         Bom pessoal, esse papo surgiu do post passado e como eu havia prometido que escreveria sobre essa trajetória de virar profissional, cá estou! Mas gostaria de falar para vocês sobre o antes de me tornar bailarina. Esse papo é chato, mas queria contar um pouquinho o porquê vocês nunca viram um vídeo meu ainda quando amadora, não ao menos sozinha, solando por aí. Como vocês puderam ver no meu canal, os vídeos se iniciam a partir da minha estreia na Khan el Khalili, onde a partir daí me considerei, por ser considerada, profissional. Um grande reconhecimento depois de tanto esforço, não é mesmo? E claro, um grande sonho realizado para muitas de nós e ainda a se realizar para tantas outras!

         Realmente eu não dancei como solista antes de virar bailarina profissional, a menos que estivesse em eventos exatamente linkado à dança, ou seja, próprios para isso, né? Como por exemplo o Mercado Persa ou festivais realizados aqui na minha região ou fora dela, mas sempre próprios para aprendizes da dança do ventre.  E, é sobre esse assunto, super delicado, que eu gostaria conversar com vocês hoje. Queria falar para vocês um pouquinho da importância da não apresentação de dança amadora para um público sobretudo leigoVeja bem, meninas e meninos, não estou falando que vocês não podem apresentar a dança enquanto não são profissionais, mas sim que respeite o espaço do profissional. Existe espaço para todos os níveis do mercado, né? Para o profissional, para o amador e também para quem está iniciando. A diferença é que existe delimitação dos espaços de acordo com o nível alcançado e desenvolvido na dança. E convido a você a respeitá-lo já que agora sabe disso, que tal?


          A delimitação dos espaços de shows e apresentações são de extrema importância para contribuir com o crescimento da qualidade dessa modalidade de dança que todos nós amamos. E o contrário só faz prejudicar o nosso mercado e a nossa carreira, porque você sendo a amadora de hoje, será a profissional do amanhã. E se não colaboramos e respeitarmos os espaços e níveis, você amanhã, mais do que eu hoje, encontrará o mercado que está todo minado, completamente explodido... E isso não me parece muito legal... Que tal desarmarmos essas bombas todas? 


          Vamos entender o porquê devemos delimitar e respeitar esses espaços, entender como eles funcionam e o que são eles afinal ou quais são suas delimitações? O respeito pelo espaço profissional deve se dar, além do motivo mais significativo, puro respeito aos profissionais, para que haja uma valorização do mercado e assim da dança, para que haja entendimento, conhecimento e para que possamos progredir como artistas e disseminar a arte como arte. O não respeito desse espaço causa simplesmente o que infelizmente já nos acostumamos a saber: "é aqui no Brasil ninguém valoriza a arte". Isso te soa comum? A mim, sim! Então, o espaço profissional é todo aquele que tem dança representada como arte e para isso ela deve ser demonstrada em seu mais alto grau. É comum acontecer em teatros ou como apresentações ou shows em restaurantes de cultura específica, estes gostaria de frisar, deveriam ser exclusivamente para profissionais. Cito ainda sobre contratos de casamentos e festas que queiram receber um pouco da cultura árabe também são, de novo, exclusivamente para profissionais. Assim, todo e qualquer leigo poderá ter como lembrança e referência a real imagem que aquela arte deve transmitir e não o que poderia ser e não foi. 


          E daí pode até pensar: nossa que chata que ela é... Por que não quer que eu como ainda não profissional não dance por aí, não ganhe um dinheirinho...  Simplesmente porque vai ser um showzinho, vai ser um dinheirinho. Vai deseducar o meu público de hoje e o seu próprio de amanhã. Vou te dar um exemplo prático. Hoje um show profissional pequeno custa de R$400,00 a R$500,00 e uma amadora acabará fazendo esse "mesmo" show por R$200,00. E o que vai acontecer? Aquela pessoa que ontem contratou uma bailarina amadora por R$200,00 e que não entende o motivo que faz uma dança está melhor do que a outra, mas entende e sente que uma encanta mais do aquela outra e ainda não sabe que o show de uma profissional é mais estruturado quando relacionado a um amador, vai optar por pagar R$200,00 na primeira vez ou vai pagar aqueles R$200,00 desta vez e logo vai buscar uma apresentação mais bonita no próximo e quando achar uma profissional e fizer o orçamento ela se decepcionará com o orçamento porque o da fulana custou R$200 e a outra quer R$400,00 e aí a gente tem uma complicação geral do mercado, né? Uma desestruturação geral... 


         Para aquela que é amadora ou ainda iniciante o espaço ideal para apresentação é a escola onde ela estuda, as escolas de outras professoras, os festivais de dança espalhado pelo Brasil e pelo mundo. Pode ainda representar a dança do ventre em outras instituições de ensino, lembrando que este trabalho deve ser sempre acompanhado ou supervisionado por uma profissional da área. Que deverá te orientar sobre a apresentação sob o tema trabalhado, música, figurino, prateia... E sobretudo, se você está apta ou ainda deveria esperar um bocado para realmente fazê-lo. A sua plateia deve sempre saber que você está no caminho, que é uma estudante de. 


         Vamos pegar um exemplo bobo de outra área? Imagine que um recém estudante de inglês, forje os papeis para ser um tradutor. Faça um trabalho, traduza um livro e comete muitos equívocos... Se não houvesse ninguém para conferir, isso seria completamente traduzido de maneira errada... A sorte é que este trabalho não seguirá adiante, porque alguém que entende do assunto irá rever isto antes que possa prosseguir até o próximo estágio... Na dança, esse alguém somos nós mesmos, temos que ser responsáveis pelas nossas ações e lugares que ocupamos.

  
         Fica uma dica importante pra você que ama e acha que respeita a dança: amar é respeitar a sua arte e também a arte da outra, respeitar as limitações que regem o mercado. Espero que você me compreenda, espero que você compreenda o seu próximo como artista e o seu próximo patamar (profissional), espero sobretudo que você colabore para que façamos uma dança do ventre mais profissional, mais respeitada, mais valorizada! É isso aí gentem, espero atitude de vocês!!!

Shukran!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

O Nosso Canal no Youtube!

Nosso canal no YouTube surgiu já há algum tempo, mesmo antes dos donos de canais serem chamados de "youtubers" aqui no Brasil e antes mesmo de entender como forma um canal no youtube... Era simplesmente um meio de exibir os meus vídeos de bailarina como qualquer outro canal de bailarina, em especial as de dança do ventre, que se tem por aí!

Hoje já estamos mais organizados e o canal se divide em várias abas, além de ser alimentado semanalmente com um ou mais vídeos de dança! Com isso o canal exibe alguns vídeos meus desde logo que virei bailarina profissional passando a integrar o quadro da khan el khalili. [Vou contar um pouco mais dessa história no próximo post!]
Passando a exibir alguns vídeos meus, em turnê, dançando no exterior no exterior - para quem não sabe passei por países como Barém, Emirados Árabes e Tailândia, sendo que nem em todos os lugares pude gravar vídeos, simplesmente porque somos bailarinas sozinhas e não existe alguém que possa fazer as gravações. Até os dias atuais, onde devido o tempo exigido em dirigir o meu Studio, faço shows esporadicamente.



Sabendo disso, você encontrará além dos vídeos que desenham a minha carreira profissional divididos em duas abas:

"Raissa Araujo" e "Khan el Khalili" diversos outros vídeos em outras abas, como:


"SeShen" - Deixe a dança transformar seus sonhos!

As noites de dança que acontecem no próprio Studio receberam o nome de "SeShen", nos próximos posts explicarei sobre as noites e seus conceitos! Nesta aba você vai encontrar apresentações de dança de bailarinas profissionais vindas diretamente de São Paulo para Lorena (isso é um feito gente, pode acreditar!) e também de alunas do Studio exibindo todo seu aprendizado e matando a professora aqui de tanto orgulho!!!

"To Study!" ou em português "Para Estudar" 

Com a criação do meu Studio A Dança, houve a necessidade de exibir as sequências e coreografias estudadas para um melhor desenvolvimento das alunas. Por isso, gravamos vídeos de acordo com a nossa necessidade em sala de aula, eles exibem os assuntos que estamos estudando em diversas turmas. Resolvi abrir esta aba para que as pessoas mais distantes de mim, possam através dela conhecer um pouco mais sobre a dança do ventre ensinada com qualidade desde uma profissional, esperando assim colaborar com o crescimento da dança do ventre em geral. Agora você também pode participar do que acontece aqui dentro da nossa sala de aula!! Não e demais?

"My Studies"

Nesta aba, deixo acessível os vídeos que mostram meus estudos de maneiras variadas como por exemplo, estudos de músicas, sequências a serem estudadas e desenvolvidas com as alunas e até danças improvisadas que as vezes surgem no final de uma aula ou de uma reunião.

"Vida de Bailarina"

Recentemente, achei que seria interessante mostrar a vocês alguns vídeos que tenho nos meus arquivos de viagem aos países árabes ou da vida comum de uma bailarina fora dos palcos. Assim surgiu a aba "Vida de bailarina" .

"Outras Bailarinas"  

Aqui é uma aba dedicada à outras bailarinas que eu acabei gravando no meu celular durante apresentações que assisti, assim vocês podem conhecer o trabalho de outras profissionais!



"Antigas e Eternas Inspirações - Belly Dance Album"

E pra finalizar montei e abri pra vocês acessarem uma play list de vídeos que estudo! É aí que vocês poderão ver algumas bailarinas que alimentam a alma desta bailarina aqui! Aproveitem e não se esqueçam de me contar o que acharam do canal, estou sempre aberta à sugestões! Não se esqueçam de se inscrever aqui no blog e no canal do Youtube! Se gostarem pode dar um "like" nos vídeos e comentar, vou amar!!! 

Shukran!